Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Chapter 248



Chapter 248

Capítulo 248

O dinossauro verde soltou um grito que mais parecia um trovão em um céu limpo, e Priscila, acostumada a viver como uma dama da alta sociedade por tanto tempo, nunca havia sido tão desrespeitada. Seu próprio filho estava all, com a cabeça enfaixada e sangrando, enquanto a mulher desprezivel que havia causado tudo isso ainda tinha alguém para defendê–la.

“O que há de errado em causar uma confusão na delegacia de policia?” – rugiu Priscila: “O que vocês merecem é uma surra, seu bando de sem–vergonhas!”

“Chamando todo mundo de sem–vergonha, mas estou vendo que a educação dessa tia não foi muito boa! Não é à toa que ela tem um filho que não presta!”

Janete arregaçou as mangas e ficou ao lado de Inês, com o intimidador Gabrielo logo atrás e o robusto Dino Verde na frente. Luazinha, ao lado dela, registrava tudo com seu celular. Alguém tentou lhe arrancar o aparelho, mas foi prontamente afastado com um tapa de Wilson, que fazia a guarda de Luazinha, mandando o intruso contra a parede.

“Vocês… vocês… estão se rebelando?!”

Priscila olhou para a parte de trás da cabeça de Dionisio: “Meu filho foi espancado por vocês! Acham que vão sair impunes assim? Estão muito enganados!”

“Vamos lá, oh, está com medo? Quando eu era paparazzo atrás de furos de reportagem, o marido gordo da sua família estava abraçadinho com a amante em férias no exterior! Do que você se gaba?!” – Janete, uma mulher imponente com curvas acentuadas, posicionou–se com uma presença feroz. Irritada, ela pegou o celular e fez uma ligação. Cinco minutos depois, um grupo de jornalistas apareceu na entrada da delegacia.

“Ouvimos dizer que Dionisio Allende está causando um tumulto aqui?”

“Isso não é nada, ouvi dizer que a mãe dele queria linchar uma garota em plena luz do dia!”

“Nossa, essa senhora é tão cruel assim?”

“Vamos lá, vamos lá, vamos entrevista–los! Tirem fotos!” RêAd lat𝙚St chapters at Novel(D)ra/ma.Org Only

Priscila não esperava que a situação se agravasse tanto, com tantos membros da mídia bloqueando a entrada da delegacia e a notícia se espalhando rapidamente pelos celulares, todos com a manchete “Dionisio Allende se comporta obscenamente bêbado, e sua mãe tenta silenciar a vitima com violência” – cada uma mais chamativa que a outra.

“Droga.” – Silvano e Oziel estavam jantando em casa e, quando viram a noticia em seus celulares, comentaram: “Minha nossa, o caçula está no noticiário“.

“O que está acontecendo?” – Oziel perguntou, inclinando–se para ver melhor com um pedaço de comida na boca: “Aquela não é a Inês de perfil?”

Silvano gritou: “Parece que sim! Chamem o Noe Serpa!”

Dito isso, o irmão mais velho fechou o Twitter e foi para a lista de contatos, discando o número de Noe Serpa. Assim que a ligação foi atendida, Silvano começou a bater na mesa: “Noe! Corre ver o Twitter, as

notícias de entretenimento! Sua ex–esposa Inês foi assediada por Dionisio? Que loucura! O que

aconteceu?”

Noe Serpa estava trabalhando até tarde e, quando soube da noticia, ficou furioso: “Quem vazou a notícia?”

14:43

“Não sei, de repente vários meios de comunicação começaram a noticiar, estão arruinando a imagem do Dionisio…” – Silvano falou nervoso: “Até o endereço da delegacia foi divulgado, é melhor você ir para lá agora!”

Noe Serpa cancelou todos os seus compromissos, desligou o telefone, pegou o paletó no encosto da cadeira e exclamou para Dorival: “Dorival me leve para a delegacia da Cidade Mar!”

Quando chegaram à delegacia. já havia uma multidão do lado de fora. Gabrielo e Dino Verde estavam protegendo Inés, um na frente e outro atrás, enquanto Janete, com as mãos na cintura, estava ao lado de Inês, olhando para Priscila: “Então você veio defender seu filho? Seu filho se comportou mal bêbado e você ainda tem coragem de defendê–lo? Por que não vai deixar que alguns velhos a toquem também?”

“Irracional!” – Priscila tremia de raiva: “O que tem se meu filho a tocou? A culpa é dela por se vestir assim!” “Então, qual o problema de eu ter batido no seu filho? Ele mesmo tem uma cara de quem merece uns tapas, bem feito por ter ganhado um galo na cabeça!” – Janete quase avançou para cima de Priscila, pronta para a briga, enquanto Inés era protegida por eles e, de repente, seus olhos se encheram de lágrimas.

Após conviverem por tão pouco tempo, ela se perguntava como merecia ter amigos tão dedicados em protegê–la. Antes, era alvo de criticas de muitos, mas agora estava sob a proteção deles.

Ela sentiu um aperto no coração, reconhecendo a profunda sinceridade daquela amizade…

Luazinha, com um temperamento ainda mais explosivo, virou–se e começou a fotografar as insignias dos policiais da delegacia, falando enquanto clicava: “Vamos guardar essas caras aqui, pessoal. Hoje, eu registrei tudo, e em dez minutos vou postar na internet. Vocês têm dinheiro e poder, não tem problema, se quiserem podem nos pagar pelo video! Se apagarem, nos postamos de novo!”

Priscila nunca tinha visto uma mulher tão teimosa e, ao pensar que tinha sido Inês quem a trouxe, ficou ainda mais furiosa. Avançou e agarrou a roupa de Inés com força: “Sua desgraçada, eu vou te fazer perder tudo!”

Gabrielo a empurrou com firmeza, ele raramente se irritava, mas quando o fazia, seus olhos eram terrivelmente intimidadores: “Solte–a!”

“Você, seu bonitinho, ainda a defende?” – Priscila, perdendo toda a sua compostura, avançou junto com as pessoas ao redor. “Batam nela! Acabem com essa mulherzinha!”

“Ines!”

Dinossauro Verde derrubou um deles com um chute e, junto com Gabrielo, protegeu Inés atrás deles. Gabrielo, quando lutava, era incrivelmente rápido e agil nada parecido com sua preguiça habitual, movendo–se tão rápido quanto um raio. Wilson não se conteve, pegou uma cadeira da delegacia e começou a arremessa–la contra eles: “Vamos lá! Eu não luto há muito tempo, mas hoje vou lutar com vocês!”

Ele quebrou a cadeira e segurou uma das pernas com a mão, atirando–a contra os que se aproximavam. Ele apontou diretamente para o nariz dos oponentes, e o bastão cortou o ar com um silvo, enquanto gritos de dor e xingamentos se entrelaçavam, transformando a delegacia em um ringue de luta completo. A briga generalizada e o porte de armas improvisadas criaram um caos momentáneo.

Janete, com aparência fragil era implacável na luta, como já havia demonstrado ao quebrar uma garrafa de cachaça na cabeça de Dionisio. Protegendo Luazinha, ela tirou um cassetete de um dos bolsos do policial e, com um movimento rápido, estendeu–o e acertou o alvo: “Gabrielo, proteja a Inés, Dinossauro, va ajudar o Wilson, Luazinha, vá ate a entrada e deixe a imprensa entrar, aquela velha, eu cuido!”


Tip: You can use left, right, A and D keyboard keys to browse between chapters.