Chapter 197
Chapter 197
Capitulo 197
Teodoro Farnese achou que era um verdadeiro milagre o fato de Amado ter conseguido encontrá–lo.
Quando alguém irrompeu pela porta de seu escritório, carregando uma criança encharcada e machucada nos braços, ele se assustou: caramba, não é aquele garoto da família Serpa! Como ele havia chegado a esse estado deplorável?
Não teve tempo para mais nada, mandou levar o menino imediatamente para o hospital, mas, no caminho, Amado agarrou–se ao canto da camisa de Teodoro Farnese. Ele apertou com força, sem sequer abrir os olhos, murmurando baixinho: “Não… não chame o Sr. Serpa…”
Ele tinha acabado de fugir dali e nunca mais voltaria.
Teodoro Farnese olhava para o garoto, agora acomodado em seus braços, e sentia como se fosse seu próprio filho sendo maltratado. Levou Amado às pressas ao hospital, e após a cirurgia, o internou na ala pediátrica.
Oziel, de jaleco branco, fez um breve comentário a Teodoro Farnese: “Você anda bem caridoso ultimamente, hoje com uma Inés, amanhã com um Amado. Por que não leva logo mãe e filho para morar com você em casa?”
Teodoro Farnese respondeu: “Imagina, a Deolinda ia dar um jeito de bater na
Inés.”
Oziel retrucou: “Acho que, mesmo que eles brigassem, você ainda ficaria do
lado da Inés“.
De jeito nenhum! Teodoro Farnese arregalou os olhos: “O que o garoto disse?”
“Os cortes são profundos, não sei o que aconteceu, mas ele quase se afogou tem água nos pulmões. Poderia ter sido um sequestro?” – Oziel perguntou casualmente, e Teodoro Farnese pareceu grave, como se de repente tivesse se dado conta de algo: “Em todo caso, certamente tem algo a ver com Noe Serpa.”
Oziel riu: “Que coragem a sua, mexer nas coisas de Noe Serpa. Se ele descobrir, virá e lutará com você com um facão“. Belonging © NôvelDram/a.Org.
Teodoro Farnese, com uma atitude desavergonhada, jogou suas longas pernas sobre a mesa do escritório de Oziel: “Acho que Inês nem está sabendo do que aconteceu.”
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Capitulo 197
“Você vai contar a ela?” – Oziel também sabla da complicada história entre Inês e Noe Serpa, que sem dúvida contribuía para o estado atual de Amado, algo terrível que ela desconhecia.
“Pobre criança…” – Teodoro Farnese pensou por um momento: “É melhor ele ficar no hospital por enquanto. Eu pagarei.”
Oziel brincou, girando uma caneta entre os dedos: “Você está tentando ser o pal herói, não é?”
Teodoro Farnese chutou a cadeira com força: “Cale–se, se eu quisesse um filho, teria mulheres fazendo fila para me dar um!”
Amado acordou e viu Teodoro Farnese, o homem com olhos azuis esverdeados, tão diferentes dos seus. Sua mãe havia dito que ele era mestiço, não era de se admirar que ele parecesse um estrangeiro.
Chamou baixinho: “Tio…”
Teodoro Farnese estava jogando no celular, nem levantou a cabeça, apenas mostrou metade do rosto, com nariz reto e lábios finos, um homem de traços marcantes, daqueles que chamam atenção por onde passam.
Teodoro Farnese disse: “Acalme–se, estou quase ganhando aqui“.
Ele geralmente falava de si mesmo na terceira pessoa, mas Amado permaneceu em silêncio, apenas piscando os cílios e esperando pacientemente que ele terminasse o jogo.
Na última vez em que acordou, ele também viu esse tio mestiço ao seu lado. Naquela ocasião, ele havia sido sequestrado e nunca havia imaginado que esse homem viria visitá–lo. Instintivamente, ele ficou comovido: Instintivamente, ele
ficou comovido.
Então, após pular no mar, ele conseguiu subir a bordo de um navio, pedindo às pessoas que o levassem até a terra firme. Entregou todo o dinheiro que tinha e correu o quanto pôde para encontrar Teodoro Farnese.
Ele não sabia por que tinha pensado em pedir ajuda ao tio. Já havia solicitado a ele que fosse ver sua mãe hospitalizada devido a um acidente, e sempre sentiu que, comparado ao Noe Serpa… esse tio parecia mais próximo.
Teodoro Farnese havia ganhado um jogo de dominó e, com um sorriso satisfeito, virou–se para olhar para Amado: “Ei, garoto, você está acordado?”
Oziel, à distância, no corredor, ouviu Teodoro chamar Amado e pensou consigo mesmo que, se fosse qualquer outro garoto, já o teria achado estranho. Mas o filho de Inês era quieto e não se importava com as provocações de um adulto imaturo.
Amado respondeu suavemente: “Hmm, obrigado.”
Vendo–o assim, Teodoro perguntou: “Brigou com o Noe Serpa?”
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Ao ouvir o nome Noe Serpa, Amado estremeceu por inteiro.